ESCUTA TERAPEUTICA

Gisele Parreira é psicanalista clinico com orientação da escola inglesa de psicanálise. É didata e facilitadora de Biodanza o que lhe permitiu aprofundar no trabalho terapêutico corporal. Assim uma nova sensibilidade vem ampliando seus horizontes para olhar com o coração para o Ser Humano.

É presidente da AMAP ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE PSICANALISE onde existe uma CLÍNICA SOCIAL cujo contato é: giseleparreira@amapmg.com.br ou parreiragisele@yahoo.com.b - Rua Tupis 185 sala 902 Centro - Belo Horizonte - MG - visite nosso site: http://www.amapmg.com.br/ e blog http://www.amapmg.blogspot.com/
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As vezes, uma pessoa precisa de uma escuta terapeutica e não de uma terapia.
O contexto histórico social da contemporaneidade está a cada dia nos desafiando no sentido de termos um entendimento mais alargado dos processos vivenciais que passa a humanidade.O cenário é assustador e desalentador se for enquadrar a nossa percepção naquilo que está exposto, explícito,na vitrine dos mega centros de consumo e das luzes coloridas que piscam a cada instante entrando em nossas casas.
Essa é uma lente reduzida !
Gostaria de propor um olhar de um outro lugar... de um território sagrado que nos faz ser aquilo que somos !
É algo que poderá ser vivenciado, experimentado, sentido no íntimo na batida consciente de cada coração que pulsa em direção a uma inteireza do ser !
Isto acontece quando busca se entender e re-escrever a história da vida com misericórdia e talvez sinais de beleza compassiva possam surgir; independente de processos terapêuticos !
Lógico que a terapia ajuda a caminhar mas também ela tem uma mão dupla...Se o desejo de se transformar não for acompanhado de uma ação cotidiana...quanto tempo de espera...de escolha...de assumir o leme e a rota do caminho de cada dia. Missão difícil mas possível !
A dor humana é intensa, tem sabor de sangue que destrói a esperança, a alegria, o bom viver, o sabor de experimentar o simples da vida !
Não há espaço para o vazio lúcido ! O vazio da alma é maior !
Por isso os deslocamentos emocionais...não é isso que desejamos fazer porém a cumpulsão nos fazem executar atos e atitudes ás vezes impensadas.Como o poeta, quem sabe, comfrontar-se com o medo, a raiva, a insegurança, a inveja e tantas e tantas e emoções não qualificadas nos deixam sem vitalidade e sem a chama do ser que nos habita !
O Ser Terapeuta vai num ritmo lento e seguro abrindo outras possibilidades de visão de mundo e dos fatos ocorridos. Ás vezes, a “escuta do coração” necessita não de uma fala clínica mas de um “rito de passagem simbólico” para ultrapassar aquele sofrimento paralizante.
É salutar se pensar no Inconsciente Coletivo, ou seja, a dor pessoal torna-se da humanidade! Não há nenhum sofrimento que alguém junto comigo não tenha passado !
A dimensão da humanidade nos processos emocionais abre um portal de outra natureza e é desse lugar do Mistério Criador que a ciranda da dor se reduz. Imagine o meu lamento de dor também é cantado por tantos e tantas !Essa matriz do Inconsciente Coletivo numa escuta terapêutica do coração nos irmaniza e nos torna mais sábios em relação ao viver consciente e desperto ! Não é anular a dor de cada um é, colocar uma proporção menos neurotizante do texto repetitivo.
Renascer para a vida !Fazer jorrar uma teia nova para acontecimentos do passado.Há tempo para contemplar um pôr-do-sol, uma caminhada na praia, uma meditação, pensamentos mais abrandados, alimentação mais saudável, um aprender a conviver em paz...
Re-escrever a história de vida, de alterar o lugar de onde se observa aquele evento que tatuou a vida com a dor e, de uma forma iniciática colocar-se como aquele que “contempla”.O ato de contemplar tem um outro campo energético está ancora uma conexão com o divino em nós, ou seja, se não se perder o medo de perder, nunca vai se encontrar a imensa alegria de se achar...Ás vezes, é no fundo do mar que as pérolas do colar partido estão...É preciso mergulhar nas profundezas do oceano e iluminar a escuridão. Cada um carrega a sua lanterna sagrada e vive com sabedoria, o saber caminhar de uma forma livre a abençoada por este caminho sem fim do Universo em nós!



Quando for necessário uma ANALISE:

Freud desenvolveu a técnica de trabalho do analista com o divã (o paciente deita-se no divã para que possa se sentir mais à vontade para falar livremente e ficar distante dos estímulos, por exemplo, o olhar do analista ou suas expressões faciais eventuais que ocorrem durante a sessão).
A sessão de análise dura 50 minutos, sendo que certas escolas de psicanálise criadas depois de Freud usam outros parâmetros para o tempo de duração da sessão. São aconselháveis algumas sessões por semana para facilitar o trabalho. Um tratamento psicanalítico não possui uma duração prevista e, geralmente, avança por alguns anos.
O analista deve ouvir o paciente e manter a "atenção flutuante", interpretar a fala do paciente, suas atitudes na sessão, seus sonhos, quando necessário. O paciente realiza um trabalho de recordação, não só da origem dos sintomas, mas da sua própria história particular; e para isso ele deve falar.